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Fecundação
A primeira coleção de Nídia Duek emerge como um gesto inaugural: o instante misterioso da fecundação. Um óvulo, pleno e receptivo, encontra o movimento determinado do espermatozoide — formas complementares que dançam no limiar entre o impulso e a matéria. Esse encontro não é apenas biológico: é símbolo. Representa o renascimento de Nídia como criadora, a origem de uma nova fase, fértil, madura e profundamente sensorial.
As peças evocam essa dinâmica: o óvulo como um centro radiante, redondo, pleno — como o sol, ou como um girassol, que gira em busca da luz. O espermatozoide é linha e direção, movimento contínuo que corta o espaço em busca do encontro. Juntas, essas formas se manifestam como flores em um jardim primitivo, onde o metal — prata e ouro — se curva e se abre, recebendo pedras preciosas como se fossem sementes luminosas.
A coleção carrega a potência do que está prestes a ser. É origem e promessa. Como num jardim em flor, cada joia é a expressão de uma vida que se inicia, de um gesto criativo que brota da intuição e da experiência. Uma celebração da fecundidade da mulher e da artista.